sábado, 31 de agosto de 2013


GRUPO DE TRABALHO ( GT ) SOBRE EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE DE GÊNERO E ÉTNICO-RACIAL 

 PROMOVIDO PELO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE DO  DE  GOVERNADOR VALADARES DA SECRETARIA MUNICIPAL CULTURA ESPORTE E LAZER.

SEMINÁRIO REDES DE JUVENTUDE - COMITÊ GESTOR DE POLÍTICAS  DE JUVENTUDE 


O Educafro Núcleo Pedra Negra está participando do Comitê Gestor de Políticas de Juventude. Essa participação tem como objetivo pensar, debater e sugerir propostas de políticas para a juventude de Governador Valadares - MG. Sendo um grupo de Trabalho (GT) sobre Educação, Cultura e Diversidade de Gênero e Étnico - Racial.

(Um GT, fomentado pelo Departamento de Políticas Públicas para a Juventude da Secretaria Municipal de Valadares).

O Educafro - Núcleo Pedra Negra vai estar presente nessa construção e convidamos outras entidades para participarem.

Coordenação Educafro.


  • Lidice Pimenta Educafro - Núcleo Pedra Negra, abrindo o debate: Gostaríamos que as pessoas fizessem seus comentários para iniciarmos essa rede de construção de programas para a juventude de Governador Valadares, principalmente as das camadas populares, atendidas por programas sociais, ONG e cursos comunitários. 

    Para o Educafro esse debate é parte integrante de um conjunto de diretrizes voltadas para comunidades de baixa renda e para a juventude de Governador Valadares como um todo. Nesse sentido, fazemos o seguinte questionamento para construirmos Políticas Públicas para Juventude:

    1- Como o poder público poderá disponibilizar fundos que possam ser utilizados para aumentar a capacidade das OCs (Organizações Comunitárias) e ONGs (Organizações Não-Governamentais) locais que priorizam a Educação, a cultura e a diversidade de gênero e étnico-racial?

    "O Educafro, juntamente com outros movimentos, como ONG/OC, com comunidades engajadas (pastorais, movimentos sociais e outras), participativas, envolvidas e fortalecidas contribuirá para o processo de democratização da nossa sociedade".



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cotas sim, Genocídio não! Começa campanha por coletas de assinaturas do PL que propôe cotas sociais e raciais em SP



No mês de julho, a Frente Pró-Cotas Raciais de São Paulo, lançou a iniciativa de um PL (Projeto de Lei) popular que defenda as cotas sociais e raciais nas universidades de São Paulo. Nós, do Quilombo Raça e Classe e ANEL, acreditamos que essa iniciativa é de suma importância para que o movimento negro de um dos estados mais racistas do país comece a dar um basta ao racismo! Segundo nota divulgada no seminário de Cotas promovido pela ANEL, atualmente, 76% de alunos matriculados no ensino superior público no estado de São Paulo são estudantes declarados brancos, o que demonstra o abismo social e racial que excluí os negros das universidades públicas.


Sabemos que o estado de São Paulo é o lugar onde Amarildos, Ricardos e Lurdinhas (funcionária desaparecida da Faculdade de Direito da USP) não são exceção, mas regra. É o estado com uma das polícias militares mais violentas do mundo; um dos locais onde se coloca uma estátua de uma criança negra em alusão à escravidão como elemento decorativo em um supermercado; o lugar onde crianças negras são expulsas de restaurantes. Em suma, São Paulo é um estado racista, que reserva aos negros e aos pobres uma política sistemática de criminalização, exclusão e violência.


É necessário que o governo do PSDB pare de responder com balas e prisões à população negra e passe a possibilitar outro futuro para o nosso povo. Por isso, defendemos a implementação imediata de cotas sociais e raciais nas universidades de SP para que a juventude negra não tenha como destino só o caixão ou a cadeia. Mas também para que seja reconhecida a violência e opressão cotidiana que sofremos.


Nesse sentido, 2012 foi marcado por uma grande ofensiva do movimento negro, que após mais de 30 anos de luta, alcançou vitórias categóricas com relação ao reconhecimento da constitucionalidade das cotas raciais e sua implementação nas universidades. De lá para cá foram diversos avanços!


A Frente Pró-Cotas Raciais de SP, a qual nós da ANEL e do Quilombo Raça e Classe também somos parte, lança uma proposta de PL para que tenhamos avanços na implementação de cotas no estado de SP. Precisaremos de uma grande movimentação dos muitos ativistas que estão construindo conosco essa campanha. São necessários cerca de 200 mil assinantes para que a PL seja pautada. Nós construiremos essa campanha por entender a importância das cotas raciais e a urgência da medida. Além disso, acreditamos ser necessário, com o avanço do debate, ampliar ainda mais, para que dentro das universidades esteja refletida a real proporção de negros que temos em nosso estado, segundo o IBGE; além de também fazermos a exigência do financiamento público na educação, visando a garantia de uma rúbrica específica de permanência estudantil aos cotistas.


Por fim, fazemos um convite para todos os ativistas que se somem a nós em mais essa luta! Procurem os militantes da ANEL ou do Quilombo para organizarmos debates em nossos cursos e locais de trabalho. A CSP-Conlutas SP, será um polo da campanha para retirada e entrega de listas. Precisamos botar a campanha na rua!


Mais informações sobre listas e como organizar o plebiscito em:




CSP CONLUTAS SP- Endereço:Praça Padre Manoel da Nóbrega, 16 no 4 andar. Centro.





Por Executiva Estadual da ANEL-SP e Quilombo Raça e Classe-SP

- See more at: http://cspconlutas.org.br/2013/08/cotas-sim-genocidio-nao-comeca-campanha-por-coletas-de-assinaturas-do-pl-que-propoe-cotas-sociais-e-raciais-em-sp/#sthash.W58jqtPM.dpuf

http://cspconlutas.org.br/2013/08/cotas-sim-genocidio-nao-comeca-campanha-por-coletas-de-assinaturas-do-pl-que-propoe-cotas-sociais-e-raciais-em-sp/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

                                                          História do Movimento Negro

Sem tempo para sonhar: EUA têm mais negros na prisão hoje do que escravos no século XIX

No dia histórico do discurso “eu tenho um sonho”, de Martin Luther King, panorama social é dramático aos afrodescendentes norte-americanos
O presidente norte-americano, Barack Obama, participa nesta quarta-feira (28/08) em Washington de evento comemorativo pelo aniversário de 50 anos do emblemático discurso “Eu tenho um Sonho”, de Martin Luther King Jr. - considerado um marco da igualdade de direitos civis aos afro-americanos. Enquanto isso, entre becos e vielas dos EUA, os negros não vão ter muitos motivos para celebrar ou "sonhar com a esperança", como bradou Luther King em 1963.

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De acordo com sociólogos e especialistas em estudos das camadas populares na América do Norte, os índices sociais - que incluem emprego, saúde e educação - entre os afrodescendentes norte-americanos são os piores em 25 anos. Por exemplo, um homem negro que não concluiu os estudos tem mais chances de ir para prisão do que conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Uma criança negra tem hoje menos chances de ser criada pelos seus pais que um filho de escravos no século XIX. E o dado mais assombroso: há mais negros na prisão atualmente do que escravos nos EUA em 1850, de acordo com estudo da socióloga da Universidade de Ohio, Michelle Alexander.

Mother Jones Twitter @bet

Há mais negros do que nunca nas penitenciárias dos EUA

“Negar a cidadania aos negros norte-americanos foi a marca da construção dos EUA. Centenas de anos mais tarde, ainda não temos uma democracia igualitária. Os argumentos e racionalizações que foram pregadas em apoio da exclusão racial e da discriminação em suas várias formas mudaram e evoluíram, mas o resultado se manteve praticamente o mesmo da época da escravidão”, argumenta Alexander em seu livro The New Jim Crow.

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No dia em que médicos brasileiros chamaram médicos cubanos de “escravos”, a situação real, comprovada por estudos de institutos como o centro de pesquisas sociais da Universidade de Oxford e o African American Reference Sources, mostra que os EUA têm mais características que lembram uma senzala aos afrodescendentes que qualquer outro país do mundo.

Veja (em inglês) o estudo que fala sobre afrodescendentes nos EUA

Em entrevista a Opera Mundi, a professora da Universidade de Washington e autora do livro “Invisible Men: Mass Incarceration and the Myth of Black Progress”, Becky Pettit,argumenta que os progressos sociais alcançados pelos negros nas últimas décadas são muito pequenos quando comparados à sociedade norte-americana como um todo. É a “estagnação social” que acaba trazendo as comparações com a época da escravidão.

“Quando Obama assumiu a Presidência, alguns jornalistas falaram em “sociedade pós-racial” com a ascensão do primeiro presidente negro. Veja bem, eles falaram na ocasião do sucesso profissional do presidente como exemplo que existem hoje mais afrodescendentes nas universidades e em melhores condições sociais. No entanto, esqueceram de dizer que a maioria esmagadora da população carcerária dos EUA é negra. Quando se realizam pesquisas sobre o aumento do número de jovens negros em melhores condições de vida se esquece que mais que dobrou o número de presos e mortos diariamente. Esses não entram na conta dos centros de pesquisas governamentais, promovendo o “mito do progresso entre nos negros”, argumenta.


Segundo Becky Pettit, não há desde o começo da década de 1990 aumento no índice de negros que conseguem concluir o ensino médio. Além disso, o padrão de vida também despencou. Além do aumento da pobreza, serviços básicos como alimentação, saúde, gasolina (utilidade considerada fundamental para os norte-americanos) e transportes público estão em preços inacessíveis para muitos negros de baixa renda. Mais de 70% dos moradores de rua são afrodescendentes.

Agência Efe

Negros na administração Obama têm indíces sociais mais baixos que na época de George W. Bush

Michelle Alexander, por sua vez, critica o sistema judiciário do país e a truculência que envia em massa às prisões os negros. “Em 2013, vimos o fechamento de centenas de escolas de ensino fundamental em bairros majoritariamente negros. Onde essas crianças vão estudar? É um círculo vicioso que promove a pobreza, distribui leis que criminalizam a pobreza e levam as comunidades de cor para prisão”, critica em entrevista ao jornal LA Progresive.


O Educafro - Núcleo Pedra Negra Comprometido com a História!

O discurso histórico “Eu tenho um sonho”, que o reverendo Martin Luther King Jr. proferiu durante a Marcha em Washington por Emprego e Liberdade em 28 de agosto de 1963, continua reverberando nos EUA e mundo afora exatos 50 anos depois. Grande parte do seu impacto, dizem analistas, deve-se ao fato de não ter sido um discurso apenas para negros, ou só para cristãos, mas para todos os americanos – e, de certa forma, para todos que buscam uma sociedade mais justa. É por isso também que, passado meio século, ele não envelheceu.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Contando a história do Educafro  pelo BrasiL


EDUCAFRO: CURSO DE PRÉ VESTIBULAR COMUNITÁRIO 


NA BAIXADA FLUMINENSE



O movimento social Educafro experimentou o doce amargo de quase fechar as suas portas e encerrar para si  um legado de luta, suor, sangue e conquistas. Graças a este projeto vários jovens carentes dos morros e periferia cariocas conseguiram entrar para as universidades públicas, através das ações afirmativas, Prouni e bolsas de estudos, abrindo espaço para um debate um tanto esquecido ou mesmo tabu: o racismo.
Vaidade, poder e o não retorno de ex-alunos foram os fatores que quase acabaram com o trabalho de décadas. A iniciativa começou na Baixada Fluminense, precisamente em São João de Meriti, com a mobilização do padre franciscano Raimundo David e outros pioneiros, quando abriram o primeiro núcleo de pré-vestibular comunitário no Estado do Rio de Janeiro. A Educafro nasce com um projeto político-pedagógico e, principalmente, a inclusão de negros dentro das nossas universidades públicas, questionando o porquê delas serem tão elitizadas. A Educafro foi o primeiro movimento social a abraçar a causa das cotas raciais e a levar o debate adiante.
A grade curricular da  Educafro não é diferente das demais, tem somente um diferencial: tornar o aluno um ator social dentro da sua comunidade e proporcionar uma visão crítica desse modelo de exclusão que o Estado brasileiro nos oferece. Ela também propõe uma reflexão crítica em busca de  alternativas futuras para uma universidade diversificada e mais plural para todos.
Atualmente a sede da Educafro está funcionando graças ao corpo de militantes que acreditam no projeto e não querem deixar essa realidade acabar, já que a iniciativa beneficia muitos jovens. Nesse sentido, seguimos com a responsabilidade de continuar um trabalho tão sedutor e às vezes cruel também, mas vale a pena. Essa é a história da Educafro, gostem ou não continuaremos com o nosso sacrifício.
(*) Fábio Alves Nogueira é coordenador do curso de pré vestibular comunitário Educafro.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013



Educafro - Núcleo Pedra Negra em Tempos de Reflexão e Poesia! 



Aos que vierem depois de nós
Bertolt Brecht(Tradução de Manuel Bandeira)

Realmente, vivemos muito sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.

Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?

É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"

Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.

Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.


Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.

Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.

E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.


Bertolt Brecht nasceu em Augsburg, Alemanha, em 1898. Em 1917 inicia o curso de medicina em Munique, mas logo é convocado pelo exército, indo trabalhar como enfermeiro em um hospital militar. Aquele que iria se tornar uma das mais importantes figuras do teatro do século XX, começa a escrever seus primeiros poemas e cedo se rebela contra os "falsos padrões" da arte e da vida burguesa, corroídas pela Primeira Guerra. Tal atitude se reflete já na sua primeira peça, o drama expressionista "Baal", de 1918. Colabora com os diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator. Recebe, no fim dos anos 20, instruções marxistas do filósofo Karl Korsch. Em 1928, faz com Kurt Weill a "Ópera dos Três Vinténs". Com a ascensão de Hitler, deixa o país em 1933, e exila-se em países como a Dinamarca e Estados Unidos da América, onde sobrevive à custa de trabalhos para Hollywood. Faz da crítica ao nazismo e à guerra tema de obras como "Mãe coragem e seus filhos" (1939). Vítima da patrulha macartista, parte em 1947 para a Suíça — onde redige o "Pequeno Organon", suma de sua teoria teatral. Volta à Alemanha em 1948, onde funda, no ano seguinte, a companhia Berliner Ensemble. Morre em Berlim, em 1956.

O poema acima foi extraído do caderno "Mais!", jornal Folha de São Paulo - São Paulo (SP), edição de 07/07/2002, tendo sido traduzido pelo grande poeta brasileiro Manuel Bandeira.

domingo, 18 de agosto de 2013

Educafro Núcleo Pedra Negra de Governador Valadares conta a História do Samba Brasileiro! A arte negra nos palcos da folia!!


Pelo Telefone" (1917), de Donga e Mauro de Almeida  
Primeira composição a ser registrada como samba, é desde então objeto de controvérsia – para muitos pesquisadores nem samba é, e sim um maxixe disfarçado –, o que de certa maneira lhe confere um charme especial. O mais provável é que tenha surgido numa roda de batuque, com diversos participantes improvisando versos e melodias. Teriam participado dessa reunião, na famosa casa da baiana Tia Ciata, na região da antiga Praça Onze, sambistas como Germano Lopes da Silva, Hilário Jovino Ferreira, João da Mata, Sinhô, entre outros que aprontavam na chamada Pequena África carioca no início do século 20. O jornalista Mauro de Almeida, o popular Peru dos Pés Frios, que assina a composição com Donga, admitiu ter sido apenas o “arreglador” dos versos.

http://www.geledes.org.br/patrimonio-cultural/artistico-esportivo/musica/cantores-compositores/18377-10-cancoes-obrigatorias-para-entender-o-samba

sábado, 17 de agosto de 2013

Negro X Tecnologia

O empresário africano Arthur Zang, de 24 anos, formado em Engenharia, desenvolveu um sistema de tablete digital médico, onde detecta problemas de saúde. O tablete foi patenteado como Cardiopad, e é equipado com uma tela sensível ao toque que realiza testes de eletrocardiograma(ECG) determinando atividades do coração e vem a diagnosticar doenças.

Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), há uma extrema dificuldade do acesso dos pacientes moradores das áreas rurais em terem acesso aos menos de 40 cardiologistas que se encontram nos centros urbanos. No entanto, Zang afirma que a sua tecnologia facilitaria o acesso deste poucos profissionais as áreas urbanas devido as condições locais, e o Cardiopad elimina a necessidade da eletricidade. Zang ainda afirma que o Cardiopad pode ser um dispositivo salva-vidas para pacientes cardíacos.
 
Fonte:http://www.revistaafro.com.br/mundo-afro/engenheiro-camarones-de-24-anos-cria-tablet-que-monitora-o-batimento-cardiaco/ 
Data: 12/8/2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013



A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

Nelson Mandela

Reunião do Educafro Núcleo Pedra Negra – Quinta feira - 15 de agosto de 2013.

Aula de Cultura e Cidadania

A partir da sexta reunião do Educafro - Núcleo Pedra Negra 2013, iniciaremos a nossa primeira publicação de atas para dar transparência e publicidade ao nosso movimento de luta.
1-           Tratamos sobre o Pronatec – No ano de 2013, pois recebemos um convite de um representante da FIEMG e ADELESTE para participarmos de uma reunião que tratou do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal, do qual fomos convidados a participar. Informamos que o Educafro Minas não aceitou a proposta de parceria por ser um movimento de profissionais voluntários, inclusive não teremos nenhuma sala cedida para os programas do governo federal. O que definimos em reunião do nosso núcleo é que faremos divulgações desses cursos que possam atender os nossos alunos e professores, por meio de comunicação eletrônica.
2-           Tratamos sobre a proposta de Passe Livre que apresentamos à Câmara Municipal de Governador Valadares e definimos que iríamos fazer um documento solicitando a presença na sessão da Comissão de Legislação Participativa de representantes do cursinho, incluindo o nome de alguns integrantes do movimento Vem Pra Rua na nossa solicitação.
3-           Outro tema que foi tratado é a possibilidade de iniciarmos um curso semanal de Inglês para alunos e ex-alunos, mas estamos dependendo da disponibilidade de horário para começarmos essa atividade. (Nesse curso os nossos professores serão também voluntários). Estamos vendo a possibilidade de podermos assistir aulas virtuais para a preparação do ENEM.
4-           Criação do Coral do Núcleo Pedra Negra, de responsabilidade do Professor Adalberto.
5-           Definimos que faremos uma festa em Novembro em comemoração ao dia da Consciência Negra. Desejamos uma celebração de ação de graças com a participação do nosso coral.
6-           Informamos aos alunos que o Educafro Minas vem recebendo bolsas de estudo em Belo Horizonte, na Faculdade de Direito Dom Helder Câmara, e em outras instituições universitárias.
Informe-se sobre as bolsas de estudo na página: www.educafrominas.org.br


Educafro Núcleo Pedra Negra de Governador Valadares conta a História da Resistência Negra no Brasil! 

Movimento Negro (ou MN) é o nome genérico dado ao conjunto dos diversos movimentos sociais afro-brasileiros, particularmente aqueles surgidos a partir da redemocratização pós-Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro e São Paulo.
Movimentos sociais expressivos envolvendo grupos negros perpassam toda a História do Brasil. Contudo, até a Abolição da Escravatura em 1888, estes movimentos eram quase sempre clandestinos e de caráter radical, posto que seu principal objetivo era a libertação dos negros cativos. Visto que os escravos eram tratados como propriedade privada, fugas e insurreições, além de causarem prejuízos econômicos, ameaçavam a ordem vigente e tornavam-se objeto de violência e repressão não somente por parte da classe senhorial, mas também do próprio Estado e seus agentes. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Negro). A história continua em outras postagens. 


quinta-feira, 15 de agosto de 2013



Lidice Pimenta GRITO DOS EXCLUÍDOS EM Governador Valadares
dia 7 de setembro - Concentração: 8 horas na Praça Serra Lima


LUTAMOS CONTRA ISSO!!!


Lidice Pimenta - CHAMADA URGENTE 
Alteração na data, no horário e na pauta da Sexta Reunião do Educafro - Sexta Reunião do Educafro - Núcleo Pedra Negra 2013: Convidamos alunos, ex-alunos, professores e apoiadores do curso comunitário a comparecerem à reunião do Núcleo Pedra Negra, que acontecerá hoje, dia 15 de agosto de 2013 no Salão Comunitário da Igreja Nossa Senhora das Graças, sala 305, às 19h, 30 m. A igreja está situada na Avenida Minas Gerais, em Governador Valadares.
Trataremos de temas importantes, como: MOBILIDADE URBANA (Passe Livre), Formação do Coral Afro, Avaliação do primeiro semestre, preparação para as comemorações do Dia da Consciência Negra (20 de novembro), além da não realização da parceria entre o curso Educafro e o PRONATEC, entre outros assuntos 
Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire, O método nasceu em 1962 quando Freire era diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife onde formou um grupo para testar o método na cidade de Angicos, RN onde alfabetizou 300 cortadores de cana em apenas 45 dias, isso porque o processo se deu em apenas 40 (quarenta) horas de aula e sem cartilha1 . Freire criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uvao boi babaa ave voa, dentre outros. (http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Paulo_Freire)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013


12 DE AGOSTO NASCIA,  Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, conhecida como Clara Nunes, foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara também viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, ela se converteu à umbanda. Clara Nunes seria uma das cantoras que mais gravariam canções dos compositores da Portela, sua escola do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam discos. - ESTA É A HOMENAGEM DO EDUCAFRO NÚCLEO PEDRA NEGRA DE GOVERNADOR VALADARES.

sábado, 10 de agosto de 2013


Dilma vetou artigo que previa meia-passagem em transporte interestadual.
Para eventos de lazer, meia-entrada será limitada a 40% do total. 

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
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Ao lado do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), o vice-presidente da República, Michel Temer , e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Dilma participa de cerimônia para sancionar Estatuto da Juventude (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Ao lado do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), o vice-presidente da República, Michel Temer , e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Dilma participa de cerimônia para sancionar Estatuto da Juventude (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira o Estatuto da Juventude, que estabelece direitos para jovens entre 15 e 29 anos. O projeto garante a meia-entrada em eventos culturais e esportivos de todo o país para jovens de baixa renda e estudantes, mas a presidente vetou artigo que previa meia-passagem em transporte interestadual para alunos.
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, ao vetar o artigo 11º sobre a meia-passagem, Dilma manteve apenas a reserva de duas cadeiras gratuitas e duas meia-passagens para jovens de baixa renda em ônibus interestaduais, conforme ordem de chegada. Pelo texto aprovado no Congresso, o projeto garantiria meia-passagem no transporte a todos os estudantes de até 29 anos "indepentemente da finalidade da viagem". A presidente também vetou o artigo 45º que "assegura linha de crédito especial, nas áreas urbana e rural, destinada ao jovem empreendedor". Segundo a secretaria, o artigo fere a Lei de Responsabilidade Fiscal por destinar verbas não previstas no orçamento.
ESTATUTO DA JUVENTUDE NACIONALIZA REGRAS PARA A MEIA-ENTRADA
DE JOVENS
Como era antes
Como ficou
Só havia meia-entrada para jovens estudantes e as regras eram determinadas por leis estaduais 
Agora, a lei determina que todos os jovens estudantes e carentes do país têm direito à meia-entrada
Não havia limite de meia-entrada
Agora, a meia-entrada será limitada a 40% do total dos ingressos
 A sanção ocorreu em evento no Palácio do Planalto e é uma das respostas do governo às manifestações que ocorrem pelo país.
Pelo texto, terá direito a meia-entrada em eventos de lazer e desportivos os estudantes que comprovarem matrícula em instituição de ensino com o uso de carteirinha expedida “preferencialmente” pela Associação Nacional de Pós-Graduandos, pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e por entidades estudantis estaduais e municipais filiadas a essas organizações nacionais. O texto também exclui os cursos de idioma da lista de emissão de carteirinhas de estudante. Agora, a carteirinha só poderá ser emitida para quem faz o ensino regular, profissional, especial e de jovens e adultos
A nova legislação define que o pagamento de meia-entrada também vale para jovens de famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. As regras do Estatuto da Juventude não se estendem aos jogos da Copa do Mundo de 2014 nem às Olimpíadas de 2016, cujas entradas (incluindo as vendidas com desconto) são reguladas pela Lei Geral da Copa.
Para ter acesso ao direito, as famílias dos jovens carentes devem estar registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A nova lei limita a concessão do benefício da meia-entrada para estudantes e jovens pobres a 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento.
O texto prevê também a garantia de direitos básicos aos jovens, como acesso à educação, à profissionalização, ao trabalho e à renda. Estabelece ainda direitos novos na legislação, como à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade.
Espaços 'jovens'
A nova lei prevê a criação dos conselhos estaduais e municipais de juventude- espaços para que os jovens possam dar opinião e participar de decisões políticas. 
Durante a cerimînia de sanção da proposta, Dilma assinou um decreto criando o Comitê Interministerial da Política de Juventude e anunciou o lançamento do primeiro edital do Programa Estação Juventude.
As estações custarão R$ 20 milhões e irão fornecer informações sobre programas e ações para os jovens, além de orientação, encaminhamento e apoio para a busca de emprego e formação profissional.
Durante o discurso, Dilma afirmou que um dos problemas mais graves do Brasil é a violência contra jovens negros e pobres.